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Após contraofensiva da Ucrânia, Putin diz não ter pressa

  • Terra -

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (16) que "não tem pressa" para atingir seus objetivos na Ucrânia e que sua estratégia permanece inalterada apesar da contraofensiva de Kiev.

"Nossas operações ofensivas no Donbass não pararam, avançam pouco a pouco", declarou Putin em entrevista coletiva em Samarcanda, no Uzbequistão, segundo a agência Tass.Segundo o líder do Kremlin, o plano para a operação militar especial no território ucraniano "não será corrigido", independentemente das operações deflagradas pelas tropas ucranianas no nordeste e no sul do país.

Putin afirmou que o principal objetivo de seu regime continua sendo "a libertação de todo o território do Donbass".

"As autoridades de Kiev anunciaram que lançaram e estão conduzindo uma operação contraofensiva ativa. Bem, vamos ver como ela se desenvolve, como termina", disse Putin, com um sorriso.

Além disso, o presidente russo acusou Kiev de tentar atacar usinas nucleares russas e ressaltou que Moscou "fará de tudo para evitar" tais ações.

"Até agora, Moscou deu uma resposta limitada às tentativas da Ucrânia de danificar a infraestrutura russa, mas a resposta será mais séria se continuarem", acrescentou.

Durante seu discurso, Putin disse ainda que a Rússia quer acabar com o conflito na Ucrânia "o mais rápido possível", mas Kiev "recusa as negociações" e acusou o Ocidente de ter cultivado "durante décadas" a ideia de um colapso de seu país.

"Moscou, portanto, lançou a operação militar especial na Ucrânia para impedir a criação de um enclave para ser usado para abalar a própria Rússia", frisou Putin.

Paralelamente, o porta-voz de segurança nacional dos Estados Unidos, John Kirby, disse em uma coletiva de imprensa que "Putin não tem muitos aliados no momento" e "está cada vez mais isolado".

Vala Comum -

Hoje, o Ministério da Defesa da Ucrânia revelou que as autoridades ucranianas encontraram 440 valas comuns em Izyum, cidade do leste do país recentemente retomada das forças russas.

De acordo com o governador da região, Oleg Synegoubov, "vários corpos estão com as mãos amarradas nas costas e uma pessoa com uma corda no pescoço". "Evidentemente, essas pessoas foram torturadas e executadas", disse ele no Telegram ao divulgar imagens das vítimas.(Terra)




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